A Copa do Mundo do Catar entra na última semana. Faltam quatro jogos para o fim do Mundial: as duas semifinais, a disputa do 3º lugar e a grande final. Ao longo do torneio, muitas histórias foram contadas. Mas o Mundial serviu para treinadores serem demitidos e ficarem desempregados em consequência de desempenhos ruins ao longo do torneio.
Separamos, neste texto, os técnicos que não continuarão à frente das seleções nacionais após a Copa do Mundo.
Tite-brasil
A queda nas quartas de final do torneio após derrota nos pênaltis para a Croácia foi a “última dança” de Tite à frente da seleção brasileira. Ele já havia avisado, antes da Copa, que não ficaria no cargo, independentemente do resultado.
Luis Enrique – Espanha
Um dos mais badalados treinadores do torneio, Luis Enrique foi demitido após a Espanha cair nas oitavas de final para o Marrocos. A seleção espanhola, inclusive, tem um novo técnico: Luis de la Fuente.
Gerardo Martino – México
A queda na primeira fase da Copa do Mundo colocou fim na trajetória de Tata Martino à frente do México. O próprio treinador atribuiu a si a responsabilidade pelo desempenho abaixo da média da equipe. “Eu sou o grande responsável por essa decepção. Assumimos o retumbante fracasso que tivemos nesta Copa do Mundo. Meu contrato expirou quando o árbitro apitou o fim da partida, e não há mais nada a fazer”, disse na ocasião.
Louis Van Gaal – Holanda
Outro treinador badalado no torneio, Van Gaal deixou a seleção da Holanda após a queda para a Argentina nas quartas de final da Copa. Aos 71 anos, o técnico pode encerrar a carreira. “Perder duas vezes nos pênaltis é dar muito azar. Não vou continuar porque foi só neste período. Este foi meu último jogo”, disse o técnico após a decisão por pênaltis.
Roberto Martínez – Bélgica
Reponsável por comandar a “Geração de Ouro” da Bélgica na segunda Copa do Mundo consecutiva, Martínez não conseguiu repetir o bom desempenho de 2018. Os belgas caíram na primeira fase do torneio e, por causa disso, o treinador foi dispensado.
Paulo Bento – Coreia do Sul
A goleada sofrida para o Brasil por 4 a 1 nas oitavas de final marcou o último jogo de Paulo Bento à frente da Coreia do Sul. O português está livre no mercado após a Copa.
Otto Addo – Gana
O treinador de Gana não resistiu à queda na fase de grupos da Copa e foi demitido assim que a desclassificação foi confirmada.
Carlos Queiroz – Irã
O treinador português quase fez história, pois o Irã esteve próximo de ir pela primeira vez ao mata-mata da Copa do Mundo. No entanto, a queda na primeira fase decretou o fim da passagem de Queiroz pelo comando da seleção. “No futebol não existem vitórias morais, mas também não existe imoralidade quando os sonhos não se concretizam se se deu o melhor, com toda a vontade e uma corajosa mentalidade vencedora”, escreveu o treinador na despedida da seleção.
Outros treinadores na berlinda
Há outros técnicos que podem ser demitidos com as eliminações na Copa do Mundo. São os casos de Gareth Southgate, da Inglaterra, Fernando Santos, de Portugal, e Gustavo Alfaro, do Equador.