Um dos valores mais importantes em todo tipo de relação comercial é a confiança. Sem ela, é impossível estabelecer acordos ou realizar trabalhos em conjunto, já que todas as partes de um negócio devem se sentir respeitadas e seguras. Contudo, mesmo com todo cuidado sendo tomado, alguns negócios comerciais podem não sair como o esperado. Isso foi o que aconteceu com o empresário da empresa portuguesa que sofreu prejuízos por causa de Mauricio Mendes Dutra, dono da Limex, e Angelo Márcio Calixto Bonamigo, dono da Calixto, ambas empresas brasileiras. Acompanhe essa leitura para saber mais!
Entendendo o caso
O caso envolvendo a empresa portuguesa e os empresários brasileiros teve início no mês de maio de 2022, quando Mauricio Mendes Dutra, dono da Limex, e Angelo Márcio Calixto Bonamigo, dono da Calixto, foram apresentados ao dono da empresa portuguesa. A partir desse encontro, negócios começaram a ser feitos para viabilizar importações e exportações entre as empresas, sendo financiado pela empresa portuguesa.
Sendo assim, a empresa portuguesa enviaria dinheiro para o Brasil, para que fosse possível pagar a matéria-prima e custear os altos valores envolvidos no transporte rodoviário e marítimo das mercadorias. O negócio envolvia a venda e exportação de produtos alimentícios como óleo de amendoim e amendoim para a China, com previsão para expandir para outras regiões.
O início das suspeitas
O que parecia ser um negócio seguro e muito vantajoso para todas as três empresas envolvidas, se tornou um pesadelo para o empresário da empresa portuguesa. Com a possibilidade levantada de levar a empresa Calixto para a Europa. Acreditando na expansão da marca Calixto na Europa, foram investidos valores expressivos na participação da Calixto Foods Europa na SIAL, feira internacional de Paris e, posteriormente, uma viagem de Mauricio Mendes Dutra para Londres. Esses investimentos, destinados à produção de material de marketing, deslocamento e outros custos, agora representam uma perda irreparável.
Relação comercial em ruínas
Com todos esses ocorridos, a relação comercial que antes parecia segura, agora já havia se tornado um problema para a empresa portuguesa. Sendo assim, sem poder contar com o cumprimento dos acordos estabelecidos e nas promessas realizadas, a paralisação dos negócios foi necessária.
O fim dos contratos
Com aproximadamente €2.000.000 em jogo e a paralisação dos envios de mercadorias, a confiança foi totalmente quebrada. As desculpas insatisfatórias dos parceiros brasileiros, incluindo Mauricio Mendes Dutra, deixaram a empresa portuguesa em uma posição vulnerável, enfrentando não apenas prejuízos financeiros, mas também uma reputação manchada no mercado de empreendimentos.
Complicações contratuais
A formalização dos contratos tardia, em setembro de 2022, sobre os moldes de funcionamento da parceria, contribuiu para a fragilidade do contrato. Além disso, a falta de pagamento das quotas referentes à venda da sociedade comercial ampliou as complicações, destacando a ausência de um arcabouço jurídico sólido para respaldar as transações.
A importância da segurança jurídica
Por fim, assim como pode ser visto durante essa leitura, é notável que em toda relação comercial é preciso redobrar as preocupações em relação à segurança jurídica. Afinal, todo cuidado é pouco quando se fala sobre grandes investimentos e acordos empresariais. Sendo assim, sempre conte com uma equipe jurídica especializada para cuidar dos seus negócios, especialmente na hora de assinar contratos. Enquanto isso, espera-se para os próximos capítulos desse processo, que envolve diretamente Mauricio Mendes Dutra e os outros empresários.
